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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dewa Deepta no programa Temperando o Papo falando sobre a Intimidade na Relação



Espaço Vibração Dewa Deepta



Intimidade não é pra qualquer um. É aquela sensação de conhecer o outro, dizer sem precisar falar, sentir-se em casa com ele por perto, não importando onde realmente estejam.
Intimidade é um conforto que a transparência oferece. É uma certeza de conhecer, é uma amizade profunda, entendimento mesmo em polaridades distintas. Na medida, é sempre boa. Sustenta e dá sentido à paixão.

Mas essa mesma intimidade, tão idealizada, pode ser uma armadilha. A sexóloga Carla Cecarello, expert em relação a dois, acha que essa história de fazer tudo e saber tudo do outro a maior furada. "Onde fica o mistério e o encanto? Fazer xixi de porta aberta, na frente do namorado ou marido, pode representar intimidade sim. Mas cedo ou tarde vai acabar com o relacionamento", sentencia.
E fazer xixi não é nada perto das coisas que o Vila Dois descobriu como sendo exageros de intimidade entre casais. A coordenadora de eventos Janaína Zamboni, 30 anos, namora há três com Marcelo, que tem 42. Ele ainda mora com os pais. Ela também tem o quarto de menina de sempre. Quando estão juntos, na casa dela, a intimidade é geral. "Ele anda de toalha, vamos ao banheiro juntos, é tudo liberado. Na casa dele, o Marcelo é mais reservado", contou a moça num workshop ministrado por Carla em São Paulo, no final de agosto. E a sexóloga sentenciou: "ele faz isso porque não pode fazer na casa dele. Cuidado com a confusão de papéis porque intimidade demais é coisa de pai e mãe ou de irmãos".
Se Carla está certa, só mesmo o tempo vai dizer. Janaína é feliz da vida com o noivo e logo os dois devem se casar. Outra que vê na intimidade um trunfo da relação é Marina Silva, 27. "A gente faz tudo junto. Na nossa casa, queremos dois chuveiros, duas pias e dois vasos sanitários, para ficarmos sempre perto", disse. Mais uma vez, Carla discorda. "Você pode ter duas pias, chuveiros. Mas na hora de ir ao banheiro, para as necessidades, vá sozinha, por favor. Tem coisa que não é preciso fazer na frente do amado para mostrar mais intimidade".
O publicitário Ricardo Daniel, de 30 anos, é solteiro do tipo exigente. Se preocupa com a parceira, mas acha que intimidade demais também atrapalha. "Porta de banheiro aberta é o fim. Mata o romantismo", diz. Indo mais além, Ricardo toca num ponto importante: tem mulher que fala demais! "Algumas se sentem à vontade demais para falar de doenças que já tiveram. É um horror", reclama. Isso entra junto na categoria relacionamentos passados. "Falar deles pode representar intimidade. Mas, ao mesmo tempo, desencadear uma confusão desnecessária", afirma a designer Susana Colato, de 27. Para ela, intimidade também não pode significar desleixo. "Camiseta de campanha política para dormir ou ir ao banheiro enquanto ele escova os dentes acaba com qualquer relacionamento. Naturalidade ao fazer algumas coisas não necessariamente significa intimidade", diz a moça.



















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